Afinal de Contasmapa – Afinal de Contas http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br por Marcelo Soares Mon, 31 Oct 2016 12:55:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Olho no Censo (1): Bem casado é quem bem vive http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/28/olho-no-censo-1-bem-casado-e-quem-bem-vive/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/28/olho-no-censo-1-bem-casado-e-quem-bem-vive/#comments Sat, 28 Apr 2012 17:47:53 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=256

Este post é o primeiro da série “Olho no Censo”, que verifica curiosidades disponíveis na riqueza de dados dos Resultados Gerais da Amostra.

“Quando você vai parar de enrolar sua mulher?” é uma pergunta cada vez mais comum no Brasil, a julgar pelos dados da amostra do Censo divulgados ontem. Mais de um terço dos casais no Brasil vivem como Angelina Jolie e Brad Pitt viveram de 2005 até este ano.

Nos dez anos entre os dois últimos Censos, subiu de 28,6% para 36,4% o número de casais que vive no que o IBGE chama de “união consensual”. Trata-se daquele tipo de união que você conhece como “juntado” e Silvio Santos costumava descrever como “tico-tico no fubá”.

VEJA OS DADOS
Planilha com dados nacionais (Google Docs)
Todas as tabelas da amostra do Censo (IBGE)

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Mortalidade infantil cai pela metade em 10 anos, diz IBGE” (Para assinantes)

Em quinze Estados do Brasil, a situação é mais comum do que a de casar só em cartório ou só na igreja. Em cinco Estados (Amapá, Roraima, Pará, Amazonas e Acre), é mais comum viver junto do que qualquer outra formalização do casório. O campeão é o Amapá, onde 63% dos ouvidos pelo Censo disseram viver assim.

O Estado mais conservador? Minas Gerais. Lá, 58% dos ouvidos casaram de papel passado e bênção do padre, tudo como manda a tradição.

Este é o mapa devidamente colorido, do amarelo (25% a 35% em união consensual) ao marrom (mais de 55% em união consensual):

E esta é a versão interativa desse mapa. Clique nos Estados e veja casamentos e uniões consensuais. Era para ser o mesmo mapa, mas ainda não descobri como fazer as cores do Fusion Tables entrarem no WordPress. Algum leitor sabe?

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Na próxima vez em que lhe perguntarem quando vai deixar de enrolar sua (seu) amada (o), indique este post e esta reportagem publicada em fevereiro pela revista Sãopaulo, mostrando o tamanho da fila de espera para casar na cidade.

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Tordesilhas no século 21 http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/22/tordesilhas-no-seculo-21/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/22/tordesilhas-no-seculo-21/#comments Sun, 22 Apr 2012 17:00:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=177 Em pleno século 21, o Brasil continua dividido pela linha de Tordesilhas, que vigia quando Pedro Álvares Cabral aportou no país em 1500. Ao invés de dividir terras portuguesas e espanholas, a linha de Tordesilhas do século 21 divide a riqueza a leste e o potencial a oeste.

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Planilha com dados de todas as cidades (Google Docs)

A Folha publica neste domingo uma reportagem, assinada por mim e pelo infografista Simon Ducroquet, que tenta verificar as desigualdades entre os dois lados da linha imaginária pactuada entre Portugal e Espanha quando os dois reinos sequer sabiam muito bem o que havia do lado de cá do Atlântico.

Com a aproximação do aniversário do Brasil, a ideia da página gráfica veio de Mário Kanno, editor adjunto de Arte. A intenção era mostrar as discrepâncias que o Brasil continua tendo.

Simon usou bases cartográficas do próprio IBGE e do Centro de Estudos da Metrópole, além de consultar o professor Jorge Cintra, da USP, sobre qual era a localização exata da linha de Tordesilhas. Com essa informação em mão, ele utilizou softwares georreferenciados para dividir os municípios brasileiros atuais entre Portugal e Espanha. Para a análise, usei dados de pesquisas diferentes do IBGE – Censo (2000 e 2010), Perfil dos Municípios e PIB dos Municípios (2000 e 2009)

Para acessar a planilha inteira e ver os dados do seu município, clique no infográfico abaixo.

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Trote imbecil – será que foram só esses os casos? http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/17/trotes/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/17/trotes/#comments Tue, 17 Apr 2012 21:25:46 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=40 Nem todo trote a calouros universitários é imbecil – mas, quando eles resolvem ser, sai de baixo. Um trote imbecil é aplicado à força (ou topado por coação), com violência ou baixaria.

Derramar mostarda amigavelmente, como houve com a simpática moça da foto acima, é um trote bobo, é um desperdício de alimento, mas não chega a ser imbecil.

Empurrar cachaça goela abaixo de moleques é imbecil.

Jogar moleque na piscina é imbecil e perigoso – não foi um nem dois calouros que morreram nessa “brincadeira”.

Fazer assinar contrato de exclusividade sexual, como ocorreu na Universidade Federal do Paraná, ainda que seja brincadeira, é imbecilidade e baixaria, embora não envolva violência.

Embora a prática venha sendo coibida pelas universidades, de vez em quando ainda aparece algum caso. Os exemplos reunidos no mapa abaixo não vêm só da Folha, mas de várias publicações, inclusive regionais. Os pontos levam ao endereço das universidades onde estudavam os alunos. Se você clicar, pode ver uma descrição de cada caso, tirada das notícias sobre o assunto. A legenda:

Desabamento – baixou o nível
Caminha – houve hospitalização
Atenção – foi grave, mas ninguém foi hospitalizado

Se você souber de algum outro caso de trote imbecil que eu não tenha visto neste ano, mande o link aqui nos comentários que eu incluo no mapa. Conte também o que você pensa a respeito dos trotes imbecis.

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