Elvis Presley, cuja morte completa 35 anos hoje, deixou marcas até em documentos obtidos pela lei de acesso a informações públicas nos EUA.
Em 1970, um ano e meio antes de Watergate, Elvis teve um encontro com o presidente Richard Nixon, depois de lhe enviar uma carta cheia de garranchos marcando a conversa e denunciando os Beatles por antiamericanismo.
Graças a essa carta e à lei de acesso a informações públicas dos EUA, existente desde 1966, sabemos o pseudônimo com o qual Elvis se hospedava em hotéis: “Jon Burrows”.
Encontrei num site de fãs uma lista das músicas gravadas por ele em mais de 20 anos de carreira. Dá jogo.
Elvis gravou 730 músicas com títulos diferentes, influenciando muita gente boa. Beatles? Regravaram Elvis. Led Zeppelin? Encaixou “That’s Alright Mama” no meio de “Whole Lotta Love” ao tocar na BBC. Deep Purple? Ian Gillan resolveu ser cantor depois de ouvir Elvis. No caso dos Beatles, devolveria a deferência mais tarde ao gravar “Yesterday” – embora ele não os achasse uma boa influência sobre a juventude.
Como você deve imaginar, a palavra mais comum nos títulos que gravou é “Love” – 56 vezes. Depois vem “baby” (18) , “never” (17) e “little” (14)
Apesar de sua fama e de sua influência, Elvis não tem muita moral entre os fãs de rock em São Paulo. Há algumas semanas, publiquei aqui minha planilha das 500 músicas mais pedidas pelos ouvintes da rádio Kiss FM ao final de cada ano. Ele ficou em 18º no ranking.
Na virada de 2011 para 2012, teve 2 músicas entre as 500. Ao todo, teve 66 menções em 12 edições do ranking, o que dá uma média de 5 músicas escolhidas por ano.
Qual sua melhor lembrança de Elvis?