Afinal de ContasOlho no Censo – Afinal de Contas http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br por Marcelo Soares Mon, 31 Oct 2016 12:55:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Olho no Censo: o Brasil de “Gabriela” já acabou http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/10/17/olho-no-censo-o-brasil-de-gabriela-ja-acabou/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/10/17/olho-no-censo-o-brasil-de-gabriela-ja-acabou/#respond Wed, 17 Oct 2012 18:51:14 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=980
A menina Malvina (Vanessa Giácomo). Foto: Estevam Avellar/Globo

O IBGE divulgou hoje os dados detalhados de “nupcialidade, fecundidade e migração”, da amostra do Censo.

Eles mostram um Brasil mais moderno e diverso, onde os brasileiros se casam com pessoas do mesmo grau de instrução, em quase dois terços dos casais os dois trabalham, casar na igreja fica mais raro nos grupos de maior renda e um sexto dos casais abriga filhos de outros relacionamentos.

LEIA MAIS
Censo Demográfico 2010: nupcialidade, fecundidade e migração

Oito décadas depois da época em que se passa a novela “Gabriela”, temos uma sociedade que já transformou em folclore as tramas novelosas dos casaizinhos.

Naquele Brasil do final da década de 1920, casar era só de papel passado, na igreja. Divórcio, nem pensar – era viuvez ou “ficar falado”. Morar “amigado” era anátema. Malvina, estudante de cabeça aberta, ouve do pai e do pretendente que esse negócio de ficar estudando não é coisa de mulher direita, porque vai ficar cheia de ideias. Mulher trabalhar fora? Só se fosse viúva, criada ou “quenga”.

Você pode espiar pela fechadura desse Brasil que existia e que, de acordo com os dados do Censo, está mudando. É só conversar com seus avós, caso tenha o privilégio da companhia deles.

Minha avó, de 93 anos, foi tirada da escola pelo pai na terceira série porque recebeu um bilhetinho inocente de um colega. Viúva  jovem do primeiro marido, foi trabalhar numa bombonnière e corria para não perder o último bonde, porque sabia de vizinhas que ficavam espiando pela janela para ter assunto. As mulheres da geração seguinte, embora tenham tido de ralar muito na vida, não passaram metade disso. Para as da minha geração, a pressão da família já é para não largar os estudos; casar ou não sequer chega a ser uma preocupação. Trabalhar é pressuposto, não rebeldia.

Veja no infográfico abaixo o retrato do Brasil atual, do Brasil que transformou “Gabriela” em quase completa ficção.

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PNAD: No trabalho, menos crianças e mais “coroas” http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/09/21/pnad-no-trabalho-menos-criancas-e-mais-coroas/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/09/21/pnad-no-trabalho-menos-criancas-e-mais-coroas/#comments Fri, 21 Sep 2012 16:14:20 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=832 Segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), do IBGE, que saiu hoje, o mercado de trabalho conta com menos crianças e mais idosos economicamente ativos. Mas a proporção de crianças de 10 a 14 anos disponíveis para o mercado de trabalho caiu bem mais do que aumentou a de idosos.

São conclusões a que já se chegava com os dados do Censo, mas a PNAD mostrou isso com mais detalhe. Você pode ver os dados completos neste link.

De acordo com a PNAD, também, reduziu bastante no mesmo período o já pequeno número de crianças não alfabetizadas. Veja no gráfico uma comparação da queda nas crianças economicamente ativas em comparação com a queda do analfabetismo.

A PNAD é uma pesquisa feita por amostragem pelo IBGE, anualmente entre um Censo e outro. A principal diferença dela em relação ao Censo é o fato de lidar com uma amostra estatisticamente significativa da população, enquanto o Censo tenta ouvir todos os domicílios. Por ser uma pesquisa menor, e portanto mais barata, procura verificar temas variados a cada nova edição.

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Olho no Censo (4): Botando as mães no meio http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/05/12/olho-no-censo-4-botando-as-maes-no-meio/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/05/12/olho-no-censo-4-botando-as-maes-no-meio/#comments Sat, 12 May 2012 15:00:51 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=318

Este post é o quarto da série “Olho no Censo”, que verifica curiosidades disponíveis na riqueza de dados dos Resultados Gerais da Amostra.

Sim, amanhã é o dia das mães e todo mundo quer fazer sua homenagem. A revista Forbes fez um ranking das mães mais poderosas do mundo (com Hillary Clinton em primeiro lugar e Dilma Rousseff em segundo). O Afinal de Contas, claro, vai olhar os dados do Censo.

(E ilustrar com esta linda foto da jornalista Kalu Brum, que organizou um “mamaço” num centro cultural de São Paulo há um ano, depois de ter essa foto vetada por obscenidade no Facebook.)

Uma das variáveis importantes que a amostra do Censo leva em conta é a quantidade de mulheres com mais de 10 anos que tiveram filhos. Em média, no Brasil, 62% das mulheres têm filhos. Nas tabelas disponíveis no site, não dá para ver por faixa etária. Mas é possível ver a proporção de mulheres com filhos.

VEJA OS DADOS
Planilha com dados nacionais (Google Docs)
Todas as tabelas da amostra do Censo (IBGE)

Um número muito alto pode significar que as mulheres costumam ter filhos mais cedo num determinado lugar. Ou que menos mulheres trocam a maternidade pela carreira – ainda que a carreira religiosa. Ou alguma outra coisa que não dá para avaliar só olhando os números. Não dá para ter qualquer certeza sem olhar os dados mais detalhados.

Em 406 cidades brasileiras, mais de 7 em cada 10 mulheres tiveram filhos. Elas estão em 14 Estados. Geralmente são cidades de poucos habitantes.

No Goiás de “Dois Filhos de Francisco”, em quase 4 de cada 10 cidades haverá mais de 7 em cada 10 mulheres recebendo parabéns amanhã. No Rio Grande do Sul, duas cidadezinhas – Porto Vera Cruz e Coronel Pilar – terão quase oito em cada dez mulheres recebendo os parabéns.

UF Cidades com mais de 70% das mulheres com filhos Total cidades % de cidades com mais de 70% de mulheres com filhos
 GO 91 246 37%
 RS 93 497 19%
 PR 58 399 15%
 TO 19 139 14%
 SC 33 293 11%
 SP 68 645 11%
 MT 13 141 9%
 MS 7 78 9%
 RO 2 52 4%
 PI 5 224 2%
 PA 2 143 1%
 MG 11 853 1%
 ES 1 78 1%
 BA 3 417 1%

E os filhos por mulher?

No Brasil, a média é 1,86 filhos por mulher – essa é a medida internacionalmente aceita. Só que essa conta leva em consideração inclusive as mulheres que não tiveram filhos. Considerando apenas as mulheres que tiveram filhos, a média brasileira é de 3,1 filhos por mulher.

Você pode dizer: “ah, mas eu sou filho único”. Outro leitor dirá que tem 4 irmãos. Some a prole da sua mãe à prole da mãe do outro leitor, divida por dois e teremos aí, grosseiramente, a média de três filhos por mulher.

Em 66 cidades, a média é de 5 filhos ou mais por mulher que teve filhos. Se colocarmos as mulheres sem filhos nessa conta, não passam de 3,5 por mulher. Onde estão essas cidades? Especialmente no Nordeste e Norte do Brasil.

UF Municípios com média maior que 5 filhos por mulher que teve filhos Total de municípios % dos municípios do Estado
 AL 12 102 11,8%
 AC 2 22 9,1%
 PB 14 223 6,3%
 AP 1 16 6,3%
 MA 10 217 4,6%
 PE 8 185 4,3%
 SE 2 75 2,7%
 AM 1 62 1,6%
 TO 2 139 1,4%
 CE 2 184 1,1%
 RN 6 767 0,8%
 BA 3 417 0,7%
 PA 1 143 0,7%
 PI 1 224 0,4%
 MG 1 853 0,1%

DESAFIO: Dia das Mães é dia de festa, não de tristeza. Mas a partir  dos dados dessa planilha, usando aritmética muito simples, você pode descobrir qual a média de filhos que morreram por mulher que teve filhos. Há uma cidade no país em que em média cada mulher que teve filhos teve quase seis e perdeu quase dois. Você consegue descobrir qual é?

E o que mais você consegue descobrir de interessante nesta planilha? Conte aqui na caixa de comentários – agora integrada ao Facebook.

OLHO NO CENSO:
Bem casado é quem bem vive (28.abr)
No trabalho, menos crianças e mais velhos (1.mai)
Tá em casa (4.mai)
Botando as mães no meio (12.mai)

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Olho no Censo (3): Tá em casa http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/05/04/olho-no-censo-3-ta-em-cas/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/05/04/olho-no-censo-3-ta-em-cas/#comments Fri, 04 May 2012 20:45:42 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=287

Este post é o terceiro da série “Olho no Censo”, que verifica curiosidades disponíveis na riqueza de dados dos Resultados Gerais da Amostra.

No último final de semana, a revista Sãopaulo publicou uma reportagem do Alexandre Aragão e da Patrícia Britto (com fotos do grande Lucas Lima, também autor da foto do meu perfil) sobre os 30 anos da Rodoviária do Tietê. O local já foi o principal ponto de chegadas e partidas de migrantes a São Paulo. Foi lá que eu desembarquei quando vim pela primeira vez, em 1999, para fazer o teste para ser trainee da Folha.

VEJA OS DADOS
Planilha com dados nacionais (Google Docs)
Todas as tabelas da amostra do Censo (IBGE)

LEIA MAIS
Tietê trintão” (assinantes)
Tordesilhas no século 21” (no blog)

Hoje, a rodoviária anda bem mais vazia, em parte pela concorrência com passagens de avião por vezes mais baratas do que as de ônibus. Em parte, também, isso ocorre pelo fato de São Paulo receber menos migrantes do que antes. Quando eu cheguei a São Paulo, quase um em cada 4 moradores do Estado havia nascido fora. Hoje, somos pouco mais de um a cada 5.

O Brasil está ficando mais local, segundo os dados da amostra do Censo. Em 1991, 15,36% dos brasileiros moravam fora do Estado onde nasceram. Em 2010, eram 14,54%.

Observando os Estados que mais reduziram seu percentual de “estrangeiros”, a impressão que dá é que os desbravadores de novas fronteiras dentro do Brasil deram à luz uma geração de filhos locais.

Brasília, que costumava ser uma cidade de migrantes, tem cada vez mais habitantes nascidos e criados lá – ainda que de pais que nasceram fora. Em 1991, 58% dos moradores de Brasília eram de fora. Hoje, são 46,23%. Os brasileiros pararam de ir para Brasília? Duvido – estão aí os concursos públicos e os cargos comissionados no Congresso que não me deixam acreditar nisso. Mas quem foi pra lá e ficou teve filhos brasilienses.

Esse fenômeno também é forte em Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – Estados da fronteira agrícola, colonizados durante os anos 70 e 80 do lado de lá de Tordesilhas. Em Estados que tradicionalmente atraíam migrantes em busca de oportunidades econômicas, como Rio de Janeiro e São Paulo, a motivação pode ser ligada à economia mesmo.

1991 2000 2010 variação em pontos percentuais  1991-2010
RO 62,71% 52,70% 43,66% -19,06
DF 58,64% 53,35% 46,23% -12,41
MT 45,90% 42,62% 37,92% -7,98
MS 32,27% 28,34% 25,99% -6,28
RJ 19,15% 18,15% 14,48% -4,67
PR 21,44% 19,31% 17,04% -4,41
RR 41,74% 47,16% 38,51% -3,24
PA 18,42% 16,99% 15,21% -3,22
SP 23,88% 24,77% 20,69% -3,19
MA 9,40% 8,15% 7,71% -1,69
Brasil 15,36% 15,76% 14,54% -0,82
AC 11,50% 11,64% 10,72% -0,77
TO 31,94% 32,46% 31,57% -0,36
PE 6,76% 6,82% 6,74% -0,02

OLHO NO CENSO:
Bem casado é quem bem vive (28.abr)
No trabalho, menos crianças e mais velhos (1.mar)
Tá em casa (4.mar)

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Olho no Censo (2): No trabalho, menos crianças e mais velhos http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/05/01/olho-no-censo-2-no-trabalho-menos-criancas-e-mais-velhos/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/05/01/olho-no-censo-2-no-trabalho-menos-criancas-e-mais-velhos/#comments Tue, 01 May 2012 20:48:10 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=272

Este post é o segundo da série “Olho no Censo”, que verifica curiosidades disponíveis na riqueza de dados dos Resultados Gerais da Amostra.

Os resultados da amostra do Censo 2010 mostram que o mercado de trabalho tem cada vez menos crianças e mais cabeças brancas. Há menos trabalho de quem não deveria trabalhar, mas mais trabalho de quem não deveria precisar trabalhar.

VEJA OS DADOS
Planilha com dados nacionais (Google Docs)
Todas as tabelas da amostra do Censo (IBGE)

Em 2000, crianças representavam 2,1% da população economicamente ativa brasileira; os idosos, 0,9%. Apenas no Rio de Janeiro havia mais idosos do que crianças trabalhando.

Em 2010, crianças representavam 1,35% da população ativa brasileira e os idosos representavam 1,36%. Os Estados onde havia mais cabeças brancas do que dentes de leite no mercado de trabalho já eram oito: RN, PB, MG, RJ, SP, RS, MS e DF.

Na maior parte dos Estados, caiu nesses dez anos a proporção de crianças que trabalham – menos no Amazonas, Roraima, Amapá e Distrito Federal – este, o único Estado rico entre eles. Já a proporção dos idosos subiu em todos os Estados, menos Rio Grande do Norte.

De um lado, há um esforço para manter crianças na escola. Hoje, no Brasil, 97% das crianças entre 7 e 14 anos de idade estudam. Na ponta dos idosos, existe uma expectativa de vida cada vez maior e a necessidade de complementar a renda da aposentadoria – isso quando ela existe.

O que você consegue descobrir nesses dados? O que você pensa sobre o maior número de idosos no mercado de trabalho?

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Olho no Censo (1): Bem casado é quem bem vive http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/28/olho-no-censo-1-bem-casado-e-quem-bem-vive/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/28/olho-no-censo-1-bem-casado-e-quem-bem-vive/#comments Sat, 28 Apr 2012 17:47:53 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=256

Este post é o primeiro da série “Olho no Censo”, que verifica curiosidades disponíveis na riqueza de dados dos Resultados Gerais da Amostra.

“Quando você vai parar de enrolar sua mulher?” é uma pergunta cada vez mais comum no Brasil, a julgar pelos dados da amostra do Censo divulgados ontem. Mais de um terço dos casais no Brasil vivem como Angelina Jolie e Brad Pitt viveram de 2005 até este ano.

Nos dez anos entre os dois últimos Censos, subiu de 28,6% para 36,4% o número de casais que vive no que o IBGE chama de “união consensual”. Trata-se daquele tipo de união que você conhece como “juntado” e Silvio Santos costumava descrever como “tico-tico no fubá”.

VEJA OS DADOS
Planilha com dados nacionais (Google Docs)
Todas as tabelas da amostra do Censo (IBGE)

LEIA MAIS
Mortalidade infantil cai pela metade em 10 anos, diz IBGE” (Para assinantes)

Em quinze Estados do Brasil, a situação é mais comum do que a de casar só em cartório ou só na igreja. Em cinco Estados (Amapá, Roraima, Pará, Amazonas e Acre), é mais comum viver junto do que qualquer outra formalização do casório. O campeão é o Amapá, onde 63% dos ouvidos pelo Censo disseram viver assim.

O Estado mais conservador? Minas Gerais. Lá, 58% dos ouvidos casaram de papel passado e bênção do padre, tudo como manda a tradição.

Este é o mapa devidamente colorido, do amarelo (25% a 35% em união consensual) ao marrom (mais de 55% em união consensual):

E esta é a versão interativa desse mapa. Clique nos Estados e veja casamentos e uniões consensuais. Era para ser o mesmo mapa, mas ainda não descobri como fazer as cores do Fusion Tables entrarem no WordPress. Algum leitor sabe?

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Na próxima vez em que lhe perguntarem quando vai deixar de enrolar sua (seu) amada (o), indique este post e esta reportagem publicada em fevereiro pela revista Sãopaulo, mostrando o tamanho da fila de espera para casar na cidade.

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IBGE bem interessante nesta semana http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/25/ibge-bem-interessante-nesta-semana/ http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/2012/04/25/ibge-bem-interessante-nesta-semana/#respond Wed, 25 Apr 2012 16:52:23 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/16244531.jpeg http://afinaldecontas.blogfolha.uol.com.br/?p=212 Hoje, o IBGE publicou uma pesquisa sobre as características dos hotéis nas capitais e regiões metropolitanas. A Folha.com publicou uma nota informando os principais pontos da pesquisa.

As tabelas completas (no site do IBGE) têm dados interessantes: número de leitos, tipo de rede, categoria (luxo, turismo etc). O que você consegue descobrir nelas? Eu descobri, por exemplo, que Fortaleza tem mais motéis do que hotéis.

Sexta, o IBGE divulga os resultados gerais e os microdados da amostra.

A amostra é uma parcela da população a quem foi aplicado um questionário mais detalhado (baixe aqui), que verifica características do domicílio e até quantidade de aparelhos de TV em casa. Em novembro já saíram resultados preliminares, mas estes setão mais detalhados.

Microdados são o ouro. Eles trazem cada resposta de cada questionário preenchido, codificada. Geralmente são dados grandes, difíceis de abrir, mas permitem muita flexibilidade para analisar os dados. Você pode ver por exemplo só os dados de índias maiores de 62 anos com dificuldade de caminhar e mãe viva.

Fique de olho.

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